terça-feira, 27 de novembro de 2012

PERDA RAPIDA DE PESO


Em competições de lutas, é muito frequente a utilização de alguns métodos para a perda rápida de peso em atletas. Normalmente para a execução da pesagem classificatória que geralmente é realizada 24 horas antes da competição. Esta perda de peso é feita na fase de pré-competitiva onde os atletas fazem restrição alimentar e perda de líquidos, assim ficando um período de tempo sem ingerir líquidos. Treina em lugares fechados, quentes, com vestes de borracha, ocasionando uma hiperliberação de suor, até mesmo através da ingestão de laxantes, diuréticos ou indução a vômitos, assim tendo eliminação de líquidos, em contra partida fazendo estas restrições, ha um grande índice de problemas intestinais e renais, pode-se dizer também que o gasto de energia será maior, do que o atleta poderá consumir.
Com dietas radicais a uma redução de até 10% de massa calórica sendo assim prejudicial à saúde sem contar as alterações psicológicas como fadiga mental, raiva, isolamento entre outros.

Desidratação
            Refere-se a um desequilíbrio na dinâmica dos líquidos quando a ingestão hídrica não consegue repor a perda de água. A desidratação afeta o desempenho aeróbico, diminui o volume de ejeção ventricular pela redução no volume sanguíneo e aumenta a frequência cardíaca.

Efeitos da desidratação
            Aumenta a temperatura central, diminui a sudorese que leva a fadiga. Os efeitos podem ser leves ou graves como até mesmo a morte.
De leve a moderada.
 

CAPOEIRA


CAPOEIRA ANGOLA

Mestre Pastinha.
Mestre Pastinha descende de pai espanhol e mãe baiana, foi batizado em 1889 com o nome de Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, na cidade de Salvador-Ba. Conta-se que o princípio de sua vida na roda de capoeiragem aconteceu quando tinha 8 anos , sendo seu mestre o africano Benedito, o que ao vê-lo apanhar de um garoto mais velho, resolveu ensinar-lhe as mandingas, negaças, golpes,guardas e malícias da Angola. O resultado veio logo aparecer .
Vicente Pastinha, foi filmado ,fotografado , entrevistado , gravou disco e deixou um livro , a capoeira nunca mais poderá esquece-lo, o guardião da capoeira d'Angola. Foi lá na casa 19, no largo do Pelourinho, que funcionava a sua academia , o Centro Esportivo de Capoeira Angola fundada em 1941.
Mestre Pastinha nasceu no dia 05 de abril de 1889 e faleceu no dia 13 de novembro de 1981.

Angola.
Capoeira de Angola ou somente Angoala é o estilo de capoeira mais próximo de como os negros escravos jogavam a capoeira. Caracterizada por ser mais lenta, porém rápida, movimentos furtivos executados perto do solo, como em cima, ela enfatiza as tradições da capoeira, que em sua raiz está ligada aos rituais afro-brasileiro, caracterizados pelo candomblé. Sua música é cadenciada, orgânica e ritualizada e o correto é estar sempre acompanhada por uma bateria completa de oito instrumentos, chamada de bateria de Angola.
É uma manifestação da cultura popular brasileira onde coexistem aspectos normalmente compreendidos de forma segmentada pela cultura que se fez oficial, como o jogo, a dança, a mímica, a luta e a ancestralidade, unidos de forma coesa, simples e sintética. Possui suas origens em elementos da cultura de várias matizes de povos africanos que foram escravizados e mantidos em cativeiro no Brasil no século XIX, sincretizados com elementos de culturas nativas (povos indígenas) e de origem européia.


CAPOEIRA REGIONAL
Mestre Bimba
De 1890 a 1937, a Capoeira foi um crime previsto pelo Código penal da República. Simples exercícios na rua devem até seis meses de prisão. Nesse Ambiente hostil, as escolas de capoeira sobreviveram clandestinamente nos subúrbios.
Foi para reverter esse quadro que o baiano Manoel dos Reis Machado, um angoleiro forte e valente conhecido como Mestre Bimba inventou uma nova capoeira.
Teve o cuidado de tirar a palavra do nome da academia que fundou em 1932 em Salvador, o Centro de Cultura Física e Regional. Filho de um campeão de batuque uma espécie de luta-livre comum na Bahia do século XIX, juntou a técnica do boxe e do jiu-jitsu e criou um método de ensino.


Regional
Para fugir de qualquer pista que lembrasse a origem marginalizada da capoeira, mudou alguns movimentos, eliminou a malícia da postura do capoeirista, colocando-o em pé, criou um código de ética rígido, que exigia até higiene, estabeleceu um uniforme branco e se meteu até na vida dos alunos.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música. Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um eximio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsavel por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeira", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida - ser, pensar, agir como um capoeira.

AULA
Golpes
Ginga: é o movimento básico da capoeira. Consiste num movimento repetitivo de colocar a mão direita para frente e a perna direita para trás, e em seguida fazer o mesmo com o lado esquerdo do corpo, sincronizando o movimento com o ritmo do berimbau. A partir deste movimento básico, se desferem todos os demais golpes da capoeira.

Armada: a armada aplica-se estando em pé. Através de um movimento de rotação, um pé fica firme ao chão enquanto o outro sobe varrendo a horizontal atingindo o adversário com a parte externa do pé.


Martelo: estando em pé, a perna de trás sobe lateralmente, flexionada depois estende-se para atingir o adversário. Também pode ser aplicado com uma mão apoiando-se no chão, onde a mão que vai ao chão é a oposta à perna que aplica o golpe.


Chibata: estando na posição de início ou término do aú, o aplicante bate com o pé que está no alto, batendo com o peito do pé e girando para voltar à base de ginga.


Meia-lua: é o chute com a canela, em que o corpo dá um giro de 360 graus por trás.


Meia lua de compasso: também conhecida por rabo-de-arraia, sendo a meia-lua de compasso uma variação do golpe rabo-de-arraia que vem da capoeira de Angola. Ficando de lado, agacha-se sobre a perna da frente, estendendo a perna de trás. Faz-se um movimento de rotação varrendo a horizontal com a perna de trás esticada, apoiando-se na perna da frente, terminando em posição de ginga. O corpo do aplicante fica rente à perna da frente sobre a qual ele está agachado. O aplicante pode colocar as duas mãos ao chão para aumentar a sua segurança, ou apenas uma ou nenhuma mão.


Queixada: golpe circular com a parte externa do pé.

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Queixada ou queixada de costas: aplica-se em pé, estando em base de uma perna e estendendo a outra contra o oponente em forma de giro, de dentro para fora. A parte que atinge o adversário é a parte lateral externa do pé.

Rabo-de-arraia: golpe semelhante à meia-lua de compasso, porém no estilo da capoeira de Angola. Tecnicamente são o mesmo golpe, sendo um, uma variação do outro.




Bênção: estando em base de ginga, atinge-se o adversário com perna de trás, usando a planta dos pés. Assim, o aplicante empurra o adversário.


Tesoura: envolve o adversário com as pernas e depois gira o corpo para desequilibrá-lo. A mesma pode ser aplicada no chão por trás ou pela frente. Também pode ser aplicada no alto, salta-se antes de aplicar a mesma, que também pode ser pela frente ou por trás.



Aú: é o movimento de deslocamento também conhecido como "estrela". Serve como esquiva contra golpes de rasteira.


Rasteira: golpe desequilibrante aplicado com o pé varrendo a perna de apoio do adversário.
Cocórinha: é uma É uma esquiva na qual o praticante se abaixa de frente para oadversário, com os braços protegendo o rosto, não sendo admitido quenenhuma das mãos vá ao chão. O apoio do corpo deverá ser apenassobre os dois pés, podendo estar estes sobre as pontas ou não.



HISTÓRIA DO KARATE


HISTÓRIA DO KARATE

Karate é uma palavra japonesa que significa “mãos vazias” (kara = vazio, te = mãos) e nomeia uma arte marcial que faz eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de auto-defesa (Oliveira et al. 2006).
Acredita-se que o karate apresentou uma formação cultural baseada no desenvolvimento dos sistemas de defesa pessoal e evolução interior, característicos de Okinawa (ilha ao sul do Japão) em seus primórdios (século XVIII) e do Japão, a partir do início do século XX (Frosi, 2011 e Urban, 1991).



Várias formas de combates desarmados eram praticadas na Índia, na China, em Okinawa (Lubes, 1991). Nesta ilha, as lutas desarmadas foram desenvolvidas em segredo durante muito tempo, devido à influência dos fidalgos japoneses que conquistaram a região, proibindo os seus súditos de carregarem armas (Oliveira et al. 2006). A proibição obrigou os súditos a praticar formas de combate sem  armas, em segredo, originando diferentes escolas e estilos da arte karate-dô.




ESTILOS DO KARATE

Na Okinawa do século XVIII, desenvolveram-se três centros importantes de estudos do Karate. Um deles ficava situado na antiga capital de Shuri, onde viviam os nobres e a família real. Outro foi formado em Naha, o principal porto da ilha. O terceiro em Tomari. Cada uma destas cidades desenvolveu eventualmente seu próprio estilo. As diferenças entre os estilos são baseados nos locais de origem.

Saudação

RITSU REI – cumprimento em pé;
A saudação pode ser considerada uma demonstração de cortesia. É realizada no início e no final da aula de frente para o Shomen (forma de agradecimento àqueles que desenvolveram a arte). A saudação pode ser realizada de duas formas:
  
ZAREI – cumprimento sentado (SEIZA).


Fundamentos (kihon)
A prática do Kihon constitui o treinamento dos fundamentos, de acordo com as técnicas básicas fundamentais de cada estilo (Santos, 2008).
Para melhor compreensão, os fundamentos (kihon) foram divididos em três grandes grupos: técnicas de ataque (tori waza), técnicas de defesa (uke waza) e técnicas de base (dachi waza) e listados conforme classificação de Kanazawa (2010). Apesar de existirem variadas técnicas de kihon, serão apresentados aqui as técnicas mais freqüentes e populares utilizadas em competição.


As formas (kata)
Kata pode ser definido como uma série de 
técnicas ofensivas e defensivas, realizada individualmente contra vários adversários imaginários (Kanazawa, 2010), simulando movimentos formais e estilizados, executados numa sequência pré-determinada de ataques e defesas (Nakayama, 2003).
As técnicas que compõe o Kata foram passadas de geração em geração, de professor para aluno, sendo considerada a principal forma de manutenção das
radições do Karate.


 
A Luta (kumite)
O kumite pode ser definido como a luta propriamente dita. Pode ser considerado um método de treinamento em que se aplicam técnicas de ataque e defesa aprendidas anteriormente no kata (forma) e kihon (fundamentos) (Nakayama, 2003).
Para a classificação, Nakayama (2003) sugere que seriam três formas de kumite: básico, jiyu ippon kumite e jiyu kumite.
Além da classificação sugerida por Nakayama (2003) ainda existe o shiai kumite (luta de competição). As regras dependem da Entidade Esportiva que rege o evento.
Por sua característica acíclica, o karate pode ser considerado modalidade esportiva intermitente. Esportes intermitentes, caso do karate, necessitam de contribuições do metabolismo anaeróbio, uma vez que normalmente demandam movimentos de potência elevada (Franchini, 2010).



Iniciação desportiva
Apesar da conceituação do karate percorrer os contextos de arte marcial, lutas e esporte de combate, as sugestões de prática pedagógica serão aqui realizadas em conformidade com o conceito de esporte de combate.
O modelo aqui apresentado foi proposto inicialmente pela Federação Canadense de Karate no projeto “Karate Canada’s long term athlete developmentmodel” (Bisson et al., 2009). Este projeto utiliza a classificação de oito estágios para o desenvolvimento do atleta e/ou praticante com referência especial à maturação, crescimento, desenvolvimento e treinamento esportivo do Karate.
O sistema de graduação (classificação de faixas em kyus e dans) permite a apropriação de conhecimento de forma gradual. No entanto, o sistema de ordenamento de faixas pode estar relacionado à aquisição de técnicas e habilidades e não necessariamente aos conceitos de desenvolvimento humano.

O ideal seria que os técnicos e professores assegurassem que as crianças aprendam corretamente as habilidades motoras fundamentais e que essas competências sejam relacionadas posteriormente às habilidades esportivas do karate.

As preocupações com o processo de iniciação desportiva devem estar relacionados à idade e ao nível de desenvolvimento da criança e do jovem, assim como as perspectivas de desenvolvimento a longo prazo (Silva et al., 2001).

A proposta metodológica para o ensino do karate respeitaria oito estágios: (1) karate inicial, (2) karate fundamental, (3) aprender para treinar, (4) treinar para treinar, (5) treinar para competir, (6) treinar para obtenção de resultado, (7) treinar para vencer e (8) karate para a vida.

Estágios de treinamento conforme idade cronológica e de desenvolvimento.

Idade Masculino (idade/anos) Feminino (idade/anos)

Karate Inicial Cronológica < 6 < 6

Karate Fundamental Cronológica 6 a 9 6 a 9

Aprender para treinar Cronol. e desen. 9 a 12 8 a 12

Treinar para formar Cronológica 12 a 16 11 a 15

Treinar para competir Cron. e desen. 16 a 18 15 a 17

Treinar para performance Cronológica ±18-24 ±17-22

Treinar para vencer Cronológica Kumite 24± Kata 27± Kumite 22± Kata 26±

Karate para a vida Cronológica Início a qualquer idade Início a qualquer idade.




OBRIGADO !







 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Karatê aula do dia 09/10/12


KARATE DO


Entende-se como Karatê-Do a prática complementar de formação cultural e desportiva baseada no desenvolvimento peculiar dos sistemas de defesa pessoal e evolução interior característicos de Okinawa em seus primórdios (século XVIII) e do Japão a partir do início do século XX.

Karatê é uma palavra japonesa que significa "mãos vazias". É uma arte altamente científica, fazendo o mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa. O maior objetivo do karatê é a perfeição do caráter, através de árduo treinamento e rigorosa disciplina da mente e do corpo. O karatê-ka (cultor de karatê-do) utiliza como armas as mãos, os braços, as pernas, os pés, enfim, qualquer parte do corpo.

Várias formas de combate desarmado eram praticadas na Índia, na China, em Formosa e em Okinawa, uma ilha ao sul do Japão. Em Okinawa, as lutas desarmadas foram desenvolvidas em segredo durante muito tempo, devido à influência dos fidalgos japoneses que conquistaram a ilha, proibindo os seus súditos de carregarem armas. Esta proibição de andarem armados obrigou muitas pessoas a praticar formas de combate  sem armas em segredo e em locais escondidos das autoridades..

O karatê moderno nasceu na época em que o finado Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957), então líder da Sociedade Okinawa de Artes Marciais, foi solicitado pelo Ministério da Educação do Japão, em maio de 1922 a conduzir apresentações de karatê em Tóquio. A nova arte foi recebida entusiasticamente e foi introduzida em várias universidades.

Devido ao fato do karatê ter sido praticado secretamente no passado, um grande número de escolas e estilos (Ryus) foram desenvolvidos. Hoje existem inúmeras escolas no Japão, sendo as mais destacadas: Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu, todas com ramificações pelo mundo afora.

Nos últimos anos, foram formuladas regras de combate simulado para se evitar ferimentos graves, com o propósito de introduzir o karatê como um esporte competitivo. O karatê de torneio é um jogo de reflexos que exige "timing", velocidade, técnica, estratégia, camaradagem e controle, onde prevalecem HONRA, LEALDADE e SENSO DE COMPROMISSO.



AULA PRÁTICA

Alongamento aplicado por uma aluna, após aquecimento com corrida em circulo  pela sala, ao comando da professora posiciona-se em duplas frente a frente na base de luta e tenta efetuar toques com as mãos nos ombros e pernas do colega.


ATAQUES

Tsuki waza: Técnicas de soco é a parte do Karatê, que estuda os golpes diretos com os punhos é, isto é, aqueles golpes que são aplicados com as mãos numa trajetória mais ou menos direta.
Posiciona-se na base com os pés paralelos apoia as duas mãos na cintura, altura da crista ilíaca, com os punhos cerrados, estica o braço na linha peitoral de retorna a cintura uma mão de cada vez.


Kara zuki: É  feito com a rotação do punho em 180º. É a forma básica de  choku zuki,  da qual todas as demais derivam: o punho atacante sai desde da cintura com a palma para cima e gira ao finalizar com os punhos cerrados.


CHUTE


Mae-Geri:Chute frontal, o joelho da perna de ataque passa rente ao joelho da perna de apoio e o pé de ataque rente e acima deste. O quadril desloca-se horizontalmente durante todo o movimento, atingindo-se o objetivo com a base inferior dos dedos.



Age-Uke: Defesa alta,o antebraço desloca-se de baixo para cima descrevendo um arco na frente do corpo. A mão para a 10cm da testa com a palma girada para frente, e o antebraço em posição oblíqua. No momento do impacto com o golpe do adversário, deve-se apertar fortemente a mão, contraindo os músculos do antebraço em cooperação com todo o corpo.


Gedan-Barai:
Defesa baixa, eleva-se o braço para colocar o punho junto à orelha do lado oposto, com a palma da mão virada para ela. Deste ponto baixa-se e estende-se o cotovelo até que o punho esteja aproximadamente 15cm acima do joelho. É uma defesa eficiente contra os ataques ao abdome, golpeando o golpe do adversário. Finaliza-se com o cotovelo totalmente estendido e a palma da mão virada para trás.



Oi zuki: É executado golpeando-se com o punho correspondente ao pé que avança, isto é, executando um passo, o golpe sai de modo simultâneo e assim também finaliza, no momento em que terminar a passada, o golpe tem que atingir o alvo. Oi Zuki  também é conhecido como soco com perseguição, posto o lutador desferir um golpe enquanto se dirige até seu oponente, que eventualmente estará ou a fugir ou a recuar.




BASES

Kiba dachi: Faz-se com os pés paralelos, o dobro da largura dos ombros, com o peso distribuído uniformemente, compartilhando ainda a mesma altura. A base também é conhecida como "posição de cavaleiro" ou "posição de equitação", pois a pessoa assume a postura como se estivesse montando um cavalo.


Zenkutsu dachi: É formada com o praticante apoiando na perna dianteira, na proporção de 60% a 70% nesta perna; de abertura longa, a distância entre as pernas e mesma da base kiba dachi. Trata-se de uma postura avançada e ofensiva. Sua estrutura é concebida para a cobertura de grandes áreas no escopo de fazer penetrar as técnicas ofensivas e interceptar possíveis contra-ataques.


Movimentos combinados de ataque e defesa

Em duplas frente a frente posicionados na base (Zenkutsu dachi), um avança fazendo golpes de soco (Kara zuki), e o outro recua fazendo a defesa alta (Age-Uke), sequência de 03 passos avançando e recuando.




sábado, 29 de setembro de 2012

Aula dia 25/09.


AULA DO DIA 25/09/2012.

JUDÔ – ROLAMENTOS, QUEDA, PROJEÇÕES, IMOBILIZAÇÃO E ESTRANGULAMENTO.

Aula tradicional de Judô.
Inicio com saudação ao dojo, todos os alunos em duas colunas a frente a professora comanda a saudação.
Após saudação ao Mestre Gigoro-Kano fundador do Judô: todos os alunos posicionados em duas colunas ao comando da professora ajoelham-se, (za-rei), projetam as mãos a frente dos joelhos em forma de triangulo e abaixa a cabeça na direção das mãos em respeito ao Mestre, após levanta-se ao comando da professora.

Aquecimento: Com corrida pela sala toda alunos em fila correndo de frente e depois de costas, ao comando da professora gira o corpo e continua correndo.

Rolamentos:
Para frente, (zempo kaiten ukemi) na base uma perna a frete apoia a mão oposta ao solo e projeta a outra por baixo, impulsiona o corpo para frente fazendo o rolamento sobre o ombro.





Para trás, (ushiro ukemi) de pé abaixa e senta ao solo projetando os dois braços para traz batento com a palma das mãos ao solo, eleva as pernas e gira o corpo fazendo uma volta e caindo com os pés ao solo para elevar-se.




 
Quedas:
Yoko ukemi: Queda Lateral ou queda de lado, corpo de lado pés paralelos, projeta o pé de trás para frente caindo ao solo apoiando a lateral do corpo com o braço esticado e batendo a mão no chão próximo ao quadril.




 
Mae ukemi: Queda para frente, de pé com os pés paralelos deixa o corpo cair ao solo ereto com os braços flexionados, cotovelos ao lado do corpo apoia as mãos ao solo amortecendo a queda sem encostar o corpo no chão, a base inicial também pode ser de joelhos.





Deslocamento:
Pés paralelos apoia as mão uma na gola e a outas próximo ao punho do oponente, faz o deslocamento para o lado sem tirar os pês do chão arrastando e sem cruzar as pernas.

PROJEÇÕES
Te-w aza (técnica de braço), Koshi-waza (técnica de quadril), Ashi-waza (técnica de perna).

Te-waza (técnica de braço):
Partindo de uma posição frontal, utilize a mão esquerda para agarrar com firmeza a manga direita do seu opositor, perto do cotovelo, e avance o pé direito diagonalmente. Rode o pé esquerdo de modo a virar as costas ao seu adversário e dobre as pernas, ao mesmo tempo, eleve o braço direito, passando-o sob a axila direita do adversário. O seu bíceps direito deve ficar sob a axila do opositor, e o facto de puxar este com a mão esquerda assegura que o braço dele fique manietado, condição essencial para o sucesso da projeção.
Ao colocar-se em posição para a projeção, dobre as pernas e dê um impulso com o lado direito da anca. Puxe para a frente e para baixo com os braços, dobre o corpo para a frente, estique as pernas e projete o adversário das suas costas e do ombro direito.






Koshi-waza (técnica de quadril):
Partindo de uma posição frontal, utilize a mão esquerda para agarrar com firmeza a manga direita do seu opositor, perto do cotovelo, e avance o pé direito diagonalmente. Rode o pé esquerdo de modo a virar as costas ao seu adversário e dobre as pernas, ao mesmo tempo encaixando o seu quadril abaixo da cintura de seu oponente fazendo uma alavanca gire o seu corpo projetando-o ao solo.






Ashi-waza (técnica de perna).
De Ashi Barai/De Ashi Harai - Significa “varrida com o pé avançando”. É uma técnica de ashi onde varre-se a perna do oponente quando ele está prestes a avançar o passo mas ainda não pisou no chão. Se o adversário pisou no chão e colocou o peso na base, a técnica exigirá força para se varrer e projetá-lo. O ideal é usar o mínimo de força possível, por isso, encontrar o tempo certo para aplicar a técnica.




 

Imobilizaçã:ossae-waza

Hon-kesa-gatame: Imobilização básica do Judô, muito eficaz. Segura-se sentado lateralmente o braço e o pescoço do adversário, baixando bem a cabeça, imobilizando o oponente.




Yoko-shiho-gatame: Imobilização lateral com quatro apoios. Deitado lateralmente sobre o peito do ukê segurando sobre o pescoço e entre as pernas do adversário.



Kami shiho gatame: Imobilização por cima da cabeça segurando os dois braços do oponente.




Estrangulamento:

Hadaka-jime: Estrangulamento por trás do oponente em posição sentado, conhecido como estrangulamento sem quimono e pressão na traquéia.


 

Kata-juji-jime: Com uma mão para baixo e outra para cima mais a pressão do ombro contra a traquéia e também com a pressão sobre a lateral do pescoço nas artérias carótidas.

Guaku-juji-jime: Estrangulamento muito utilizado, atingindo a corrente sangüínea pelas artérias ao lado do pescoço, com as duas palmas das mãos para cima.




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A prática de técnicas de estrangulamento é uma arte que requer a maior atenção aos detalhes do que qualquer outra técnica do Judô.

Técnicas:

Compressão das artérias carótidas e ativação do sistema nervoso vago, em um ou nos dois lados do pescoço reduzindo o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro.

Compressão da traquéia impedindo ou diminuindo o fluxo de ar para os pulmões.

Compressão do abdômen e ou pulmões impedindo o oponente de respirar.

Todos os métodos devem ser bem praticados e são bastante úteis em varias situações.

Após a desistência do oponente deve-se tirar a pressão imediatamente do pescoço ou braço.

http://www.judoctj.com.br/